Inconsolado com a morte do labrador Lancelot, o casal americano Ed e Nina Otto desembolsou cerca de R$ 350 mil para ter uma cópia idêntica do bicho. Clonado pela empresa americana BioArts Intenational, o novo cãozinho nasceu em novembro na Coreia do Sul. Em janeiro já estava na casa da família, em Miami.
Para a veterinária brasileira Verena Beck, além de ser uma prática antiética, a clonagem vai contra a ordem natural da vida. “Muita gente acha que clonar é ressuscitar o bichinho, mas não é bem assim. Cada um tem suas próprias características, que são adquiridas ao longo da vida e não apenas geneticamente herdadas. Não é possível clonar a alma de ninguém.”, diz a veterinária.
O governo coreano também usa clones para assuntos internos e pesquisas. Sete labradores clonados pela RNL Bio vêm sendo usados pela polícia coreana como cães farejadores. Os cachorros são geneticamente sensíveis ao odor de narcóticos, além de terem sido treinados desde pequenos. O projeto teria custado cerca de R$ 700 mil.
Os cães Magic e Stern, último feito da RNL, foram clonados a partir de um beagle por um processo inédito que utiliza células-tronco do tecido adiposo. Os filhotes permanecem na Universidade Nacional de Seul, Coréia do Sul, para futuros estudos.
Para entender melhor: um clone é um indivíduo derivado de outro, produzido por reprodução assexuada, mas com o mesmo patrimônio genético. Resumindo... Um gêmeo idêntico perdido no tempo. Aparentemente simples, a técnica cientifica ainda é bastante polêmica, pois traz à tona a discussão ética entorno da vida. A maioria das religiões considera a prática absurda e pecaminosa.
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