domingo, 31 de janeiro de 2010

Tempo de homens frouxos

A prosa nada cabulosa da nossa távola redonda salta de mesa em mesa, entre cavalheiros e damas, naquela madruga na taberna:
“Pois saibam todos vocês, a teoria da moça ao lado está mais certa que boca de padre e mais justa do que boca de bode”, emenda Ailton, o garçom pernambucano, de prima, sem deixar a peteca fazer gracinha pelos ares.
“Antes mesmo um bom canalha, com pegada, do que um macho frouxo e vacilão”, exalta Carol, amplifica Maíra, declama Guta, acentua Luciana, amacia Beth e Clarice gagareja com sua caipirinha de frutas vermelhas.
Era a tese da hora, porque bebedeira só é boa mesmo com uma tese de costumes para a gente beliscar noite adentro.

Sem deixar um farelo de dúvidas sobre a mesa de acepipes, bar Filial, madrugada de São Paulo, as meninas, agora em coro, decretam:
“Paz na terra aos canalhas de boa vontade, eles merecem nosso crédito!”
No que o Coppola, o amigo calabrês sempre vestido de nuvens azuis em corte de camiseta pólo, manda o seu mr. Sinatra antes que os sabiás das quatro da matina se manifestem:
“Fly me to the moonLet me sing among those stars…”, canta, como sempre, depois do décimo chope.

As gazelas vão à lua e retornam divas mais radicais ainda para a saideira clássica sob a paisagem de cadeiras levantadas e água com sabão nos pés.
“Antes um bom canalha de ressaca do que um saudável bom moço perfumado com a boca sempre cheirando a antisséptico”, Guta vai mais longe ainda.
A tese ganha versões, puxadinhos semânticos, penduricalhos, novas frases refeitas:
“Mais vale um cafa na mão do que dois playboys vacilões”.
“Nesses tempos de homens frouxos, quando não se pede mais ninguém em namoro, a canalhice é o nosso parque de diversões”, Lu ataca novamente.

A tese se torna tão valiosa, uma obra aberta, que alguém anota em guadanapos, como se fosse a ata da bebedeira. Fica como “pindura” para a próxima farra.
“Mais vale um Paulo César Peréio na mão do que dois Tony Ramos com depilação definitiva”, manda uma ex-feia que acaba de se consagrar musa-mor da madruga.
Àquela altura não há mais ninguém feio no mundo. Nem mesmo um mal-diagramado pela natureza como este cronista, que aprendeu, com o seu ídolo Sérge Gainsbourg, que a beleza é passageira e a feiura é para sempre. Eis o nosso mantra eterno, amém.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Guirlanda de corações








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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Surra de bunda

Quando a gente acha que ja viu de tudo... sempre aparece uma popozuda para nos provar do contrário.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Residência ecológica

A Residência Wilkinson, localizada em Portland nos Estados Unidos, foi criada com o objetivo de não precisar derrubar árvores e destruir o meio ambiente. O interior da casa possui design rústico e moderno, além de trazer a sensação de se estar em uma casa na árvore e de se misturar com a paisagem natural ao seu redor.





















Visto Aqui

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Placas bizarras

Doug Lansky, escritor e jornalista americano, rodou o mundo por três anos. Ao exibir as fotos entre amigos e em livros, percebeu que o que mais fazia sucesso não eram grandes paisagens ou as grandes histórias, mas sim as placas bizarras que ele fotografou! Logo, ele resolveu fazer um site, o signspotting, com a colaboração de internautas de todo o mundo, que reúne 40 mil imagens de placas engraçadas.








Texto copiado Daqui

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Triton (Inverno 2010)




























































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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Samuel Cirnansck (Inverno 2010)


























































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